Um post mais nostálgico hoje. Ahh, nem vem, eu não sou de ficar chorando as pitangas no blog, portanto, hoje me deixa ser um pouco mais saudosista, heheh...
Essa é a semana do aniversário de Porto Alegre (238 anos hoje, dia 26). Ao longo dessa semana, a Zero Hora (jornal de grande circulação no Rio Grande do Sul) publicou uma série de reportagens em que, a cada dia, um bairro tradicional da cidade era retratado por um morador. Teve gente falando do Lindóia, do Moinhos de Vento, Menino Deus, Ipanema...mas a que mais me fez sentir saudades foi a reportagem sobre o Bom Fim, nossa, e que saudade!
Durante os anos de faculdade, morei no Santa Cecília, pertinho do Bonfa...tava sempre ali por aquelas bandas, fosse pra ir ao mercado, à Redenção, na casa de algum amigo ou em algum boteco/festa. Cara, sabe quando começa a vir tudo junto e a saudade de um milhão de coisas vem como num efeito cascata? Pois é...
Saudade de andar sem pressa pelas ruas do Bom Fim, observado a rotina do bairro
Saudade de passar uma tarde de domingo tomando um chima na Redenção
Saudade de ir na Lancheria do Parque e tomar uma jarra de suco natural feito na hora por injustos R$ 4,50 (injusto pro dono da lancheria, porque por quantidade/qualidade de suco como aquela já paguei bem mais caro...)
Saudade de ir caminhando entre o meu prédio e o escritório da AIESEC curtindo um som e as palmeiras da Osvaldo
Saudade do cheirinho de churrasco que toma conta de praticamente todos os lugares no domingo
Saudade do sotaque ULTRA cantado do porto alegrense, tipo: “baaah, tri afú aquilo ali, néam?” (sim, até disso deu saudade, hahaha, não leva a mal Dani, mas tu é um dos porto alegrenses com sotaque mais carregado que eu conheço, hehehe...)
Saudade de comer um xis do Cavanhas com fritas e porção extra de queijo
Saudade de ver o pôr do sol no Guaíba (embora tenha feito isso menos vezes do que deveria...)
Saudade de ficar zanzando pra cima e pra baixo pela Independência entre as filas do Porão e do Cabaret até decidir em que festa ir (sempre fazendo paradas estratégicas no Bambus pra mijar e comprar cerveja), pra, no final, decidir ir pro Laika
Saudades das festas...ahhh, as festas! O Cabaret fez história...
E o principal, saudade das pessoas...
Saudade da cidade que me acolheu. Que me fez um profissional. Que me fez dar cabeçadas até entender que a vida adulta enfim havia chegado. Que me proporcionou as noites mais loucas. Que me apresentou amigos que eu sei que são pra sempre. Que me reaproximou de outros que eu imaginava ter perdido. Saudade. Da minha cidade.
E pra arrematar, esse videozinho clássico já, um comercial do Zaffari (rede de mercados muito tradicional na cidade). Confesso que o queixinho tremeu no final do vídeo, heheheh...
Porto Alegre me tem...
Eu sei que, neste tempo fora, muita coisa vai mudar...quando eu voltar, a cidade não será mais a mesma. Talvez mude um pouco urbanisticamente, e o principal, as pessoas, algumas já não estarão mais lá, já terão tomado seu rumo...outras estarão lá ainda, mas já terão conhecido outras pessoas, estarão inseridas em realidades totalmente diferentes das que estavam um ano e meio antes.
Quando se está fora da tua cidade, a tendência é que se passe a ver a mesma de uma maneira bastante romântica, idealizada até. Tudo é lindo, funciona e dá saudade. Passei por isso quando saí de Estrela e fui pra Porto Alegre (em escala beeeem menor, é verdade, até porque o que eu mais queria era sair de Estrela). Com o tempo, a gente se acostuma...
Tá, chega de saudade! Cracóvia também é demais e, se eu bem me conheço, tenho certeza de que na hora de ir embora daqui também vou ficar todo saudosista, como nesse post, quer apostar? Ontem de manhã, pra matar a saudade "..de passar uma tarde de domingo tomando um chima na Redenção", eu e o Ovelha levantamos mais cedo e, como começamos a trabalhar só à tarde, fomos tomar um chima no Wawel, o castelo real de Cracóvia, bah, muito bom! Sol, temperatura agradável, vista bonita, enfim, tava em casa!
Fast post, mais para contar que a Lei Polonesa já enquadrou a primeira vítima da Família Krakowlândia, mais especificamente o Jhonny (vulgo "Brrrracinhuxxxx").
Em algum post anterior, comentei que aqui, é proibido tanto atravessar a rua quando o sinal está fechado para pedestres quanto ingerir bebidas alcóolicas na rua. Pois não foi que o nosso amigo Bracinhuxxx se esqueceu (?) desta última lei? Hehehe...na noite de sábado para domingo, Jhonny caminhava tranquilamente pelas imediações da da Market Square (erro, tendo em vista que é umas das áreas mais policiadas da cidade) bebendo sua ceva tranquilamente. Eis que a POLICJA o aborda e pimba! Perdeu playboy, multa de 50 PLN. Ouch! Deve ter dóido no bolso essa, hein? Vivendo, pagando e aprendendo, agora mesmo que não bebo na rua, não era lenda! Agora, só resta saber quem vai ser o primeiro a ser multado por atravessar com o sinal fechado, hahaha! Essa eu passo... =P
Brrrracinhuxxx já naquele estadinho que dá multa por aqui na rua...
Claro que essa situação é um saco, é brabo perder 50 mangos assim do nada, mas fica de lição pra todo mundo se ligar: aqui, a lei funciona, ao contrário do Brasil. Digo isso baseado nesta matéria da Zero Hora de hoje sobre a Lei Seca...de que adianta ficar cagando leis se depois não fiscalizam? É fadado a acabar em pizza mesmo...
Domingo, o dia internacional do banzo. Acorda, olha em volta, nada pra fazer. O computador ali parado, te olhando...ahh, vou postar no blog, hehehe!
Quinta passada, dia 18, ocorreu a Feira Anual de Carreiras, um evento promovido pela AIESEC em Cracóvia com o patrocínio de empresas. O pessoal da AIESEC veio falar conosco (trainees) pra ver se poderíamos dar uma passada lá pra dar uma força, ajudar a divulgar o processo seletivo e tal, fomos, claro!
Eu achava que ia ser uma feirinha, tipo aquelas de colégio, sabe? Heheh, meeeo, que nada, tinha que o tamanho do evento! Tudo aconteceu no ginásio de esportes da Universidade de Economia em Cracóvia – onde fica o escritório da AIESEC – (Uniwersytet Ekonomiczny w Krakowie, em polonês), tendo sido todo organizado pela AIESEC. Olha, me abri pros caras, fizeram um baita evento, e não com empresinha pequena, a padóca do seu Mané, e sim, um monte de empresa grande, como IBM, UBS, Procter&Gamble e umas quantas outras. E o melhor de tudo: a universidade cede o espaço pra feira e os stands onde as empresas expõem são alugados pelas mesmas, que fazem questão de ir (sim, fazem questão de ir...porque no Brasil não é tão fácil assim??, hehehe...) e, detalhe: parte da renda do aluguel dos stands fica pra AIESEC, hahahah, já pensou? Ser VP Finanças assim deve ser uma beleiiiza...
Prédio principal da Universidade de Economia
Organizadores
Stand da AIESEC
Processo Seletivo 2010/1
IBM
KPMG
UBS
E a firrrma, claro! =)
Chegamos lá, demos uma volta e entregamos uns panfletos pras pessoas divulgando o processo seletivo...incrível, essa história do “efeito trainee” rola muito! Quando eu ia entregar um panfleto, dizia que era do Brasil e tava trabalhando em Cracóvia através de intercâmbio da AIESEC as pessoas na hora paravam, mágico! Hahahah...sério, eu achava um pé no saco ter que panfletear no Brasil, todo mundo sempre passava batido, mas aqui já foi bem mais fácEu! =)
Do you know AIESEC, the international students organization?
Fora isso, no mesmo dia, era meu aniversário, aeeee! 24 anos bem vividos, delícia! Chegando à Shell na quinta, a galera fez uma surpresa, colocou uns balões na minha mesa, hehe, achei muito tri! À noite, saímos da empresa e fomos direto pra um bar no centro pra comemorar, o Pauza, muito show o lugar! Foi quase todo mundo, tava bem animado e, de novo, a família Krakowlândia me fez uma surpresa: quando eu vejo, vem alguém segurando uma bandeja com uma cerveja e um MP3 em cima, hahahah!!! Bah, adorei o presente, tava ficando doido já sem um MP3, o meu ficou no Brasil, já tava dando pau há horas!! Eu tava mesmo pensando em comprar um, agora não vou precisar mais, aeee!!! Mais uma graninha pro Fundo de Viagens, hehehe...
Ontem teve uma feijoada organizada por uns brasileiros que moram aqui...mais uma vez, pensei que seria um evento pequeno, tipo uma janta, mas olha, foi gigante o negócio (gigante considerando brasileiros em Cracóvia): mais de 50 pessoas no lugar!! Nem sabia que tinha tanto brasileiro aqui! Bah, sério, feijoada S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L, com feijão preto de verdade, beeeem temperada, arroz branco, farofa, tomate com cebola, meeeu Deus, que delícia sentir gosto de comida boa de novo! Tudo isso por módicos 10 PLN (PLN é a sigla da moeda local, o Zloty – ou então se usa “zl” mesmo =)
AHH!! Lembram das velhotas-gordenhas-com-dotes-ninja-que-parecem-ursos do post anterior??? Então, fiz um flagra fotográfico de uma delas na rua essa semana, heheh....vê se não parece um urso mesmo:
No mais, tudo beleza! A primavera finalmente deu as caras por aqui, ontem fez espetaculares 20ºC e é incrível como isso mudou a feição da cidade! Ontem à tarde, antes de ir pra feijoada, eu e o Luís fomos à Praça Principal dar uma volta e a primeira coisa que se nota é o mar de gente e a quantidade de idiomas (muitos espanhóis), flores, bares com mesas nas ruas, bah, outra cidade! Agora, até metade de setembro, pelo menos, ficamos livre do frio, neve, vento e sua turma, hehehe...
That’s all for now, folks! Bom domingo (sim, porque, o meu vai ser fazendo faxina, ê lelê!).
Cześć! Depois de quase duas semanas, o brógui volta à ativa! Pelo que eu tou vendo, acho que a tendência é os posts de agora em diante ficarem mais curtos e espaçados a medida que a rotina vai engrenando e as novidades se tornarem mais esparsas, normal, acho eu! Tava pensando nisso dia desses, em como as coisas se tornam corriqueiras depois de um certo tempo, a ponto de não serem interessantes o suficiente para serem reportadas num blog, por exemplo... Tirando o fato de estar em outro país, minha rotina aqui agora é normal: dorme, acorda, trabalho, mercado, faxina, festa, uma que outra viagem, etc. (não necessariamente nesta ordem, exceto o “etc”, heheh...).
Domingo retrasado, mais um fim de semana na Krakowlândia, o que fazer? Vamos à Mina de Sal, eEeEe!!! Eu, Luís, Ovelha, Tasssinha, Gabriel e mais duas amigas do Gabriel fomos à Mina de Sal de Wielicka (lê-se “Vielikssa”), cidadezinha a 15 minutos de Cracóvia. A mina é daqueles lugares de que não se espera nada mas que no final surpreendem! Resumindo: como o próprio nome já diz, a mina era utilizada na extração de sal desde o século XIII. À época, o sal possuía grande valor comercial por ser utilizado na conservação dos alimentos (tanto que o pagamento dos trabalhadores da mina era feita em sal). Momento cultural: daí que vem a palavra “salário”, rá! Tá, voltando, a mina está localizada a mais de 90 metros de profundidade e possui diversas capelas, câmaras, túneis e até mesmo uma catedral, todos esculpidos em sal, genial! É considerada patrimônio mundial pela UNESCO e realmente vale a visita, toda guiada por uma guia em inglês. Ficadica! Agora, dos hot spots cracovianos (e das adjacências) só falta conhecer Auschwitz, mas este vou deixar pra conhecer quando o clima ficar mais quente e ensolarado, tendo a vista a morbidez do local (nativos já recomendaram a ida nestas condições, então já viu né, heheh...).
Bom, depois de quase dois meses de Polândia, algumas constatações pipocam naturalmente:
1. Em países de clima frio, shoppings centers são tão essenciais quanto as coisas mais básicas. Sério, imagina passar de outubro a março sem poder ficar na rua, em um parque ou numa praça e sem opção de lazer? Tá louco, impossível! Eu não era um freqüentador assíduo de shoppings em Porto Alegre (aliás, sempre achei o “passear em shopping” uma coisa meio sem sentido), ia geralmente pra ir ao cinema ou comprar alguma coisa específica, mas aqui, se o cara exclui essa opção, no inverno sobra pouca coisa, além de esquiar, hehehe. Felizmente, Cracóvia tá bem servida neste sentido, há três shoppings grandes (do porte do Iguatemi), o Galeria Krakowska , o Bonarka e o Galeria Kazimierzs, no bairro judeu. Todos bem grandes, com muitas lojas, cinemas, etc. Mas uma coisa é fato: shopping é tudo igual, seja em Porto Alegre, Pindamonhangaba ou Cracóvia, hehehe...
Ovelha encontra parente distante em livraria da Galeria Kazimierzs
2. Velhotas polonesas dão no saco: sério, o cara foi educado a sempre respeitar os mais velhos, a ceder o banco no ônibus quando uma pessoa mais velha entra e tudo mais que a etiqueta manda, mas porra, as véias aqui na Polônia se superam! Na parada, elas ficam paradas em pé no meio fio da calçada só para, quando chegar o ônibus ou o tram (bonde) subirem correndo pra pegar lugar pra sentar, e pra isso não se furtam em utilizar seus dotes ninja ocultos, como acotovelar, empurrar ou dar um duplo twist esticado seguido de uma rasteira...(tá, esse foi por minha conta. =P). Chegando ao banco, se sentam que chegam a se esparramar, em geral, são bem gordenhas e usam uns casacos de pele do tempo do Roque Santeiro, parecem uns ursos, hahahah!!!
Exemplar típico
3. Polonês (nem todos) não tem bunda. Tá, isso vindo de uma pessoa do Brasil, o país da bunda, pode parecer exagero, mas é verdade: em geral a retaguarda polaca é menos favorecida, a ponto de não chamar muito a atenção. Isso se reflete, inclusive, nos manequins de loja, todos desbundados também...
4. Sucos cítricos: desisti de tentar comprar aqui. São simplesmente horríveis e azedos a ponto de não se conseguir terminar uma garrafinha. A solução é ficar no bom e velho suco de maçã (há trocentas variedades, de todos os preços e tamanhos) ou então nos sucos de frutas vermelhas (morango, amora, mirtilo...) que são ótimos. O mesmo vale pra couve-de-bruxelas maldita, êta negócio amargo da porra! Diz o pessoal que tem que comer a parte interna dela, que a casquinha é mais amarga mesmo...voltaremos!
De constatações é isso por hora, a medida que eu for lembrando coloco mais.
De novidade, bom, só que o Guto (amigo lá de Porto Alegre, que tá fazendo intercâmbio na Nokia, em Budapeste) veio me visitar no findi! =) Foi bem legal, ele chegou no sábado à tarde, o levei pra comer umas comidas típicas, houve uma tentativa frustrada de ir a uma festa, tomamos um chima, enfim. No resto do tempo, ele se virou mais sozinho, pois como eu trabalho de dia não podia acompanhá-lo, pena! Ele foi embora hoje à tarde...em maio, vou retribuir a visita, pode me esperar com o chimas, Gutão, hehehe...
Eu, Gutão e o que sobrou dos pierogis e do zourek
Gutão e cabeça-que-ninguém-sabe-o-que-significa
Gutão e a Pimenta da Market Square (reparem na empolgação da pimenta)
Outra novidade é que o destino da Páscoa foi definido: ROMA, CARISSIMO! =D Dia 2 de abril, às 6h, eu, Ovelha, Pedrão e Gabriel partimos rumo a Città Eterna, ficamos até dia 5 de manhã. Finalmente vou conhecer a minha segunda pátria, heheh...
Frase topeira nível da semana: dziękuję bardzo! (lê-se “djin cuia bardzzo”) = muito obrigado! Uso toda hora, até quando não precisa, hahaha!
Cześć, jak się masz? Antes de começar, vou responder algumas perguntas que o pessoal fez nos comentários do último post:
- Jaque, sim, trouxe erva, cuia e bomba! =) Trouxe dois pacotes, não tou nem na metade do primeiro porque não tenho tomado chimas com tanta freqüência...
- Dani, é verdade, encontrei guaraná e erva aqui sim, numa loja de artigos internacionais num shopping! O guaraná custa 5,50 Zloty (aprox. R$ 3,40). A erva não vi quanto custava, mas deve ser acima do preço normalmente pago aí, sem dúvida. E essa erva não é bem a que nós usamos no RS, é aquela mais fina, que os argentinos e uruguaios usam.
Ah! "kurva" em polonês é puta, hahahahah! Tem gente que usa isso como vírgula, fala o tempo todo...
Entonces, no último fim de semana, a Família Krakowlândia se tocou pras montanhas! Pegamos o ônibus pra Zakopane sábado às 8h30. A cidade fica a um pouco mais de 100 Km daqui, mas como tava nevando bastante para aqueles lados e tinha muito trânsito, só chegamos perto das 11h.
Chegamos na rodoviária, pegamos um microônibus até nossa pousada, deixamos as coisas lá e seguimos pra catar algum lugar pra almoçar. Encontramos um restaurante que servia um prato com costela de porco, salada e batatas, muuuuito bom, gostinho de comida caseira! Já as gurias pediram um peixe que vinha com uns vegetais ralados, tinha um troço branco ralado que parecia nabo ou coisa assim só que era forte PRACA*ALHO, nunca vi coisa mais apimentada! Vi desavisados (tipo eu, heheh) meterem uma baita garfada daquela merda na boca...Jesus me chicoteia!!! Que negócio forte, quase morri...
À tarde, pegamos um trenzinho que leva pra parte alta da cidade (onde estão as pistas de ski) e começamos a nos preparar. Alguns (eu inclusive) preferiram ski, outros snowboard. Aluguei os skis (25 zl pra ficar o dia inteiro) e segui com a galera. HAHAHAHA, sério, rimos muito!! Era cada tombo e escorregadas que dava até dó, mas foi divertido! O segredo do ski é aprender a frear, o resto vem com o tempo.
Heheh, era engraçado ver nós, uns marmanjos lá apanhando pra ficar em pé no negócio, ao passo que tinha umas crianças de, sem mentira, 4, 5 anos, DESTRUINDO no ski, HAHAHAHA! Sério, tinha um gurizinho que descia a pista e fazia manobras tão bem que a impressão que dava é que ele saiu esquiando da barriga da mãe dele, heheh, humilhava demais!
À noite, parte da galera foi numa festa, mas minha garganta tava doendo e eu tava moído, fiquei na pousada mesmo.
No outro dia, demos um volta pela cidade e à tarde fomos pra um lugar onde tem uma trilha que leva a lugar nenhum, heheh...acho que o que mais valia era o caminho mesmo, muito bonito, mas eram 14 Km ida e volta, fui até uma parte e voltei.
Praticamante um suíço, é uma crasse!
Montes Tatra
Turista
Pedrão sendo ressuscitado após a 14125ª queda, heheh...
Tinha comentado no post anterior que havíamos conseguido um apê novo...pois então, já nos mudamos! Bah, agora sim sinto como se tivesse uma casa aqui: quarto bom, cama, armário pra guardar as coisas, apê todo mobiliado e equipado, delícia! O outro apê em que morávamos também era bom, mas oito cabeças sob um mesmo teto é demais...mais um pouco, a ANVISA polaca (Anviska? Anwisla? Uahuahuahe....) ia bater à porta do apê e interditá-lo de tanta sujeira, heheh...
Mas a mudança não ocorreu sem que rolasse um estressezinho com a AIESEC daqui. Diferentemente de como fazemos em POA, aqui, eles fazem contratos com os donos dos aptos. (em geral, ex-membros da AIESEC) por um ano ou mais e vão metendo trainees lá dentro. No nosso caso foi a mesma coisa: fizeram um contrato (sem nos avisar) com o dono do apê e nós, teoricamente, teríamos que ficar indeterminadamente lá dentro. A questão é: não havia camas pra todos (eu tava dormindo no colchão), faltavam muitos utensílios no apto. (que foram comprados no dia que nos mudamos pra lá) e depois ainda queriam nos cobrar!!! Imagina, onde já se viu ter que pagar pra mobiliar um apto. que nem é nosso?? Ahhh, no cu, papagaio! A sorte é que alguns de nós tiveram uma boa experiência de AIESEC e sabíamos como as coisas tinham que ser, batemos o pé e conseguimos contornar a situação. Segunda passada, a Natalia (coordenadora dos trainees da @Krakow), o VPTM (Vice Presidente de RH) e o LCP (Presidente) da @Krakow foram no apê ter uma reunião conosco pra saber o que tava havendo...depois de muito conversarmos, chegamos numa solução e ficou tudo bem pra ambas as partes.
Mesmo com esse problema, não me queixo do serviço da AIESEC daqui, tem que tentar entender o lado deles. Segundo dados que peguei no MyAIESEC (intranet da AIESEC) a @Krakow é o 9º escritório do mundo que mais realiza intercâmbios: só ano passado, foram pouco mais de 150...C-E-N-T-O E C-I-N-Q-U-E-N-T-A, somente atrás de escritórios da China e da Índia! (em Porto Alegre, nos borramos pra realizarmos 33, hehehe...). Vale lembrar que o trabalho na AIESEC é feito voluntariamente por jovens que estão buscando aprendizado e desenvolvimento, é natural que, com um volume tão alto de trabalho, nem sempre as coisas saiam perfeitas. Os membros são interessados, correm atrás e aceitam feedback, é o que importa.
Meu quarto
Hall de entrada
Banheiro
Cozinha
Flaaaat mates!
Como não abrir uma garrafa de vinho com um parafuso e um martelo
No mais, tudo indo. O treinamento na Shell entrou num novo estágio: desde a última segunda, estamos tendo treinamento com as pessoas lá do Brasil que desempenham o mesmo trabalho que vamos desempenhar aqui. Ficamos o dia todo vendo como é o trabalho deles via conferência (podemos ver a tela do computador deles a partir do nosso), fazemos perguntas, somos questionados, enfim. Mês que vem, a coisa se inverte: nós trabalhamos e estas pessoas vão nos assistir, nos corrigindo quando necessário. Em maio sim, vai ser nós por nós mesmos, solitos! Depois de três meses acho que já rola uma certa autonomia, heheh...
O grande dilema agora é: onde passar o feriadão da Páscoa? Hahahah, dúvida cruel! Já vimos umas passagens beeem em conta pra Roma, Milão e Colônia, na Alemanha. Viena tá no páreo também. A única certeza é que não vai ser em Cracóvia, hehehe...
Curiosidades:
- aqui, pedestre que atravessa a rua com o sinal fechado leva multa...e pesada. É comum ver pessoas paradas, à noite e no frio, esperando pra atravessar a rua mesmo quando não passa um carro sequer pra contar a história, parece um bando de bobo. E eu me incluo na jogada, hahahah! Não vou ficar dando mole à toa;
- nas refeições, não se costuma comer dois carboidratos juntos, ou tu come arroz ou tu come batata, os dois juntos, não. Eu tou nem aí, lá na Shell sempre peço um pouquinho dos dois, heheh...o carinha que serve fica olhando, mas azar.
Por sinal, as pessoas aqui comem pouco, já observei isso. Eles tomam café cedo, depois no fim da manhã comem de novo algo leve (no horário que seria o nosso almoço) e na metade da tarde sim, almoçam de verdade! Em geral se alimentam bem até, é muito raro ver um polonês gordo (eu, até hoje, só vi uma véia bem gorda na rua certa feita, hauahaue! Sério, quase não tem gordenhos aqui!).
Frase topeira nível da semana: przepraszam! (lê-se “pxepraxam”) = com licença. Uma frase que abre portas, literalmente, hahahah! No bonde ou no ônibus, é só dizer przepraszam (é só fazer uns ruídos tipo “pshhhh prashhh mmm”) que as pessoas te deixam passar. Mágico! =D
