Má ó eu de novo! Domingo (31/1) vim pro meu host definitivo, pois hoje (1º/2) foi nosso primeiro dia de trabalho na Shell (falo sobre isso no próximo post, senão fica muita coisa num post só! ;)
Olha, a questão do host mereceria um post exclusivo mas, como ficaria um texto muito grande com algo não muito interessante, vou tentar resumir a bagaça: teoricamente, eu ia ficar num apê com mais cinco pessoas: um húngaro, dois alemães, um turco e uma japa. Beleza, no domingo ao meio dia fizemos o check out do hostel onde estávamos e fomos para os nossos hosts com as nossas buddies (é como a @ daqui chama os padrinhos dos trainees). Eu fui pro meu, o Ovelha foi pro dele, a Tássia pro dela e o resto da galera (Pedrão, Gabriel, Alê, Nuno, Helena, Jonathan e Luís) pro deles (um só apê grandão, no caso).
Ótchimo, cheguei no apê onde eu ia ficar, entrei e...m-e-u D-e-u-s! Aquilo era a perfeita definição de um bueiro, sério! Bagunça e sujeira sem precedentes, cheiro de cigarro, um varal (!) com roupas no meio de um dos quartos, enfim, uma filial do Haiti.
Estavam lá o alemão (não lembro do nome), o húngaro (Zolter, tri gente boa) e dois romenos, uma guria e um cara. A japa tava passeando na Eslováquia e o turco sei lá onde tava. Bah, fiquei andando por aquele lugar tentando encontrar alguma porta secreta que desse em algum quarto limpo, tipo, sabe quando tu caminha, caminha, caminha pq tu não acredita no que tu tá vendo? Pois então...
Pelo que tinham me dito, eu ia dividir quarto com um dos alemães...(no caso tinha só um alemão lá, não sei de onde tiraram o outro) a questão é que não existia um quarto pra dividir com um alemão pois, um dos quartos tava o alemão e o Zolter, no outro a Japa e a romena e no outro o romeno e o turco, tipo, fail total! Só pra ter uma idéia, cheguei a tentar cogitar ficar no quarto que estavam o alemão e o Zolter e pasmem: não tinha cama nem cobertor pra mim =O! Eu ia ter que dormir num colchonete que o Zolter tava usando pra isolar o frio que vinha da parede (sim pq, o sistema de calefação daquele pântano tb tava meio capenga). A única coisa que vinha na minha cabeça era que eu tinha que sair de lá JÁ, pois não havia a menor condição de ficar lá. Pena pq o pessoal (pelo menos o húngaro e o alemão) era tri gente boa mas eles mesmos disseram que aquele apê não valia o quanto se pagava por ele e que, pelo que eu vou ganhar aqui (um baita salário para os padrões locais) eu poderia viver bem melhor.
Eu fiquei meio apreensivo né, pois afinal no dia seguinte eu teria que acordar cedo pro primeiro dia de trabalho, sem saber como ir, num frio do diabo e ia estar naquela situação, pior do que quando eu tava no hostel (que por sinal era tri bom, limpo e organizado). Não tive dúvida, na hora liguei pro Pedrão (carioca, um dos parceiros que vai trabalhar na Shell) e perguntei se tinha como eu ir pro apê onde ele e os outros brazucas e portugas estavam e ele disse que sim, sem stress. Bah, na hora chamei um táxi e fui, sem pensar duas vezes, heheh!
Chegando no apê deles, quanta diferença! Um prédio novo, um apê duplex, tri espaçoso e tal...tudo bem que não tinha nada (nada quando eu digo é NADA mesmo, nem talheres, copos, pratos...mas depois veio um cara da AIESEC e o dono do apê e foram com o Gabriel e a Helena comprar e ficou tudo certo).
O aluguel do apê é uns 3.000 zl (Zloty, moeda local. R$ 1,00 = 1,90 zl, aproximadamente). Entre oito, estes mês, o aluguel vai ficar em 375 zl, nem R$ 200,00 pra cada um, muito barato!
Bah, é outra coisa: são três quartos, três banheiros, cozinha, hall, closet e uma sala gigante que transformamos
Ééé, uma das coisas que eu tenho percebido é que, num intercâmbio o cara tem que buscar respeitar o timing das coisas, não adianta querer sair atropelando tudo que não rola (a não ser em questões básicas, tipo, apto. e cama pra dormir ¬¬).
Nosso prédio em Cracóvia, em primeiro plano.
Quadro de avisos do hostel
Pierogi, espécie de ravioli cozido recheado com carne, cogumelos, queijo...
Sopa-branca-com-batata-e-linguiça-que-não-lembro-o-nome-e-me-deu-uma-puta-azia
Tyskie, a melhor é daqui! =P
Walking around
Galeria Krakowska, maior shopping da cidade (um pouco maior que o Iguatemi, mas acho que é o único desse porte aqui)
Walking around
Teatro
Meu banco na Polska
Festí
Saindo do hostel, os dez brazucas e tuguinhas! Ao centro, de cinza e preto, a Natalia, nossa buddie.
Por hora é isso! Queria ter escrevido mais, contado mais coisas, mas a internet aqui no apê ainda tá meio manca e ao longo de toda essa semana vamos ter a On Boarding Week, na Shell, uma semana inteira só de introdução e apresentação de empresa, além de treinamentos e isso vai ser pela manhã e à tarde (nosso horário de trabalho vai ser das 14h às 22h depois). Quero ver se consigo postar algo mais nessa semana! =)
Hasta, babies!
nota mental para mim mesmo:
ResponderExcluirTyskie = Polar polaca ;D
Mas ein, ainda bem que deu tudo certo... mas acho que sempre tem contratempos né? se não tivesse não ia ser intercâmbio de verdade, ia ser turismo =DDDDDD
Abração daqui de cassias Vineeeee \o/
vai pro ap da russa!!!
ResponderExcluire me apresenta depois
ihaEihaEihAEIHAEHIeA
bju me liga
Ah rapaz, não vem contar vantagem não que aqui em Porto Alegre até os Ônibus são mercedes, 1° mundo, hahahahaa.
ResponderExcluirAbraço pra vc ai xará, e aproveita o frio ai hehehe
Bah filho, ficamos contentes que estás te livrando bem dos contratempos e as coisas vão se acomodando.
ResponderExcluirEstamos muito orgulhosos de ti! Bjos
Mãe e pai
QUE ALEGRIA
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